quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Projetos na Escola Municipal Angelim (Teresina - PI)

De 7 a 28 de outubro de 2014 realizamos alguns projetos na escola municipal Angelim, Projeto Ensinando Valores, Projeto Contando Histórias e Projeto sobre Como Economizar Água, foram muito Proveitosos, pois as crianças e os professores ficaram muito contentes com o nosso trabalho. No começo tivemos dificuldades porque as crianças eram muito hiperativas e não conseguiam prestar muita atenção, mas aos poucos fomos conquistando espaço entre elas, e criando um vínculo de amizade e respeito.

Eis algumas fotos de nossos projetos...

Projeto Ensinando Valores

Projeto Ensinando Valores

Projeto Como Economizar Água

Projeto Contando Histórias

Projeto Sobre Como Economizar Água

Professoras da Escola Municipal Angelim

Projeto Ensinando Valores


James Amaral e Aluno do Angelim

Marcos Vinicius - Projeto Ensinando Valores

Momentos de pinturas - Projeto Contando Histórias

Animação com as crianças

Café antes do projeto na escola

sexta-feira, 30 de maio de 2014

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Marcos Antonio dos Santos*
Marcos Vinicius Rocha Araújo
Zorenilton Tavares Reis

Vivemos em uma época na qual se diz ser a era digital, a era da ascensão digital da tecnologia, um período inovador. Indo mais além pode-se dizer um período transformador.
 Essa transformação, que já não acontece mais em longo prazo, é o ponto culminante quando nos referimos ao tema “tecnologia e educação” na contemporaneidade. Juntamente com a evolução dos meios tecnológicos de comunicação surge a necessidade desafiadora da evolução educacional para as tecnologias educacionais, bem como a educação à distância.
Com a inovação educacional pela tecnologia, faz-se necessário o desenvolvimento e aprimoramento da prática pedagógica dos professores, como nos afirma Oslon:

A invenção de aparelhos, instrumentos e tecnologias da cultura que incluem formas simbólicas inventadas, tais como a linguagem oral, os sistemas de escrita, os sistemas numéricos, os recursos icônicos e as produções musicais exigem novas formas de experiência que requerem novos tipos de habilidades e competências. (OLSON, 1976, p.18 apud SANCHO, 2001, p.28)

Em pleno século XXI muitos são os professores que ainda não se familiarizaram com os recursos tecnológicos que deveriam estar sempre a serviço do ensino nas salas de aulas. Por incrível que pareça até as tecnologias mais simples, como o retroprojetor, ainda se tornam inacessíveis, seja por falta de recursos seja pelo desconhecimento da técnica em sala de aula. Aulas monótonas, sem nenhum recurso utilizado, desestimulam o interesse do aluno pelo conhecimento.
As tecnologias trouxeram o desenvolvimento não só da educação presencial, mas principalmente da educação a distância. O que antes se dava por cartas, hoje acontece nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem - AVAS. Como o próprio nome sugere, os Avas são salas de aula virtuais onde os alunos e professores interagem por meio da internet. A discussão dos conteúdos nesses ambientes pode se dar de forma síncrona ou assíncrona, favorecendo a participação de todos os alunos. Os mais famosos são o TelEduc, o AulaNet, o SOLAR e o Moodle.
O professor como um instrumento mediador, deve apresentar sempre uma dinamicidade na arte de educar, buscando sempre estar atualizado com as novas tecnologias, com as diferentes linguagens tecnológicas, estar por dentro das novas tendências tecnológicas que a cada dia se renovam, para facilitar e tornar mais acessível e prático o aprendizado, e na medida do possível utilizá-las para a construção do conhecimento.

*Alunos do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia do Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí - ICESPI

Referências:
HENRIQUE, Claudionor; SAMPAIO, Adriany de Ávila de Melo - Tecnologias e Educação. Disponível em: << http://rtve.org.br/seminario/anais/PDF/GT2/GT2-5.pdf>>. Acessado em 25/04/2014.
           

VAZ, Douglas; ZANELLA, Renata; Andrade, Suelen Silva de - Ambientes Virtuais: Uma Nova Ferramenta de Ensino. Disponível em: <<http://www.facos.edu.br/old/galeria/110032011030358.pdf>>. Acessado em 25/04/2014
ASPECTOS PEDAGÓGICOS EM EAD
 Acélio Pessoa*
 James Amaral
 Pedro Henrique Pereira

Na modalidade de ensino á distância observamos desenvolver-se uma nova prática pedagógica, pois o ambiente, o material didático, as relações professor-aluno, aluno-aluno, modificam-se e não menos a prática do professor ficaria por fora dessa inovação, mas antes é consequência de tais abordagens, por sua própria forma de se dá a educação á distancia o professor necessita atualizar-se e suas práticas, pois essa modalidade é tão exigente quanto a presencial.
O horizonte na modalidade á distancia se alarga ainda mais e as possibilidades e trocas de conhecimento também, as distancias e o  mundo tornam-se mais perto.
De um certo modo,  quase tudo na pratica do professor muda; a avaliação, os trabalhos individuais e grupais, os métodos de exposição do conteúdo, o tempo; tudo isso exige do professor uma permanente qualificação.
Luciana Merlim diz que: Esse tipo de ambiente tende a produzir uma verdadeira revolução nos modelos tradicionais de ensino, uma vez que os alunos podem se valer de recursos tecnológicos para trabalhar conteúdos e produzir conhecimento de forma interativa ou integrada.
No ensino á distância, por exigir maior autonomia do aluno faz dele um construtor do próprio conhecimento, por isso uma pratica construtivista de Vygotsky, como diz autora faz-se necessário: A metodologia de ensino, além do método, da teoria e da prática, envolve o aluno como o construtor do seu próprio conhecimento, onde individualmente poderá adaptar-se ao método que condiz com suas habilidades e disponibilidades.
No ensino em EAD é importante levar em consideração o processo como é feito o plano pedagógico utilizado no ensino aprendizagem.
O aluno tem acesso por meio da plataforma a todos os conteúdos, no contexto dessa modalidade de ensino são propostas atividades com objetivos a serem alcançados.
Elencamos alguns fatores para aplicação pedagógica no ensino EAD:
Planejamento
Conteúdo
Metodologia
Recursos tecnológicos
        No entanto antes de tudo deve haver o interesse por parte do aluno pois o mesmo é autodidata em relação aos seus estudos, e nem todos os métodos são o suficiente se não a interesse do mesmo.Outro fator importante é a preocupação dos gestores dessa modalidade de ensino é colocar material pedagógico impresso como apostilas tanto para professor como para o aluno.
Finalizando, a EAD é uma maneira de se aprender diferente, porque é semi presencial mas nem por isso não deixa de existir um plano pedagógico bem elaborado os professores se reúnem e elaboram todo o material que é disponibilizado através da plataforma.     
MATERIAL DIDÁTICO EM EAD
Com as mudanças na sociedade no avanço da tecnologia as escolas sentiram a necessidade de mudar as estratégias e a metodologia de ensino buscando melhorar a educação no país. Vendo que há uma diversificação de material didático inclusive em Ead, as escolas, ou melhor a rede educacional procura atingir o maior numero de pessoas que possam aproveitar essas oportunidades, lembrando que o material didático na Ead são televisão, vídeo, rádio, software, internet, entre outros.
O material didático na Ead deve ser visto pelo aluno como uma fonte de pesquisa onde ele busque trabalhar da melhor forma possível procurando desenvolver-se cada vez mais.
* Alunos do curso de Licenciatura plena em Filosofia do Instituto Católico  de Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí - ICESPI
Referência: MONTEIRO, Angelise V; COSENTINO, Aldo MERLIN, Luciana.Tendências Pedagógicas e Ensino à Distância:Conjeturas em direção de uma Universidade Colaborativa.Disponível:http://www.aldo.floripa.com.br/cap_livro.doc. Acessado: 10/04/2014  


A formação de Professores e tutores na modalidade de ensino EaD

Francisco Helvídio de Carvalho Neto*
Luis Alberto da Silva Pereira
Vanderlan da Silva Félix de Lima
Wilson Pinto dos Santos Júnior



A educação a distância pode ser entendida como a modalidade educativa que possibilita aos estudantes desenvolver habilidades para que sejam capazes de construir seus próprios conhecimentos, com liberdade de criar novas formas de aprender e entender, apoiados por recursos tecnológicos. No contexto dessa modalidade, compreende-se que estar distante não é estar ausente e em repouso, mas sim estar atento e pronto a interagir com o novo, estabelecendo outras formas de contato e comunicação. O perfil do estudante em EAD exige dele uma atitude sistemática no ato de aprender e estudar. Ele tem autonomia de decidir seus horários e métodos e esse estudo autônomo parte, muitas vezes, da leitura e do entendimento dos materiais (impressos ou postados na internet) que lhe são ofertados. A partir daí, o estudante inicia seus estudos sobre o que é proposto e produz suas tarefas e atividades de acordo com o tempo previsto. Ao contrário do que se possa imaginar, o estudante da modalidade a distância não está solitário. Surgem em torno dele atores que o auxiliarão nesse processo, acompanhando e supervisionando suas ações. Nesse grupo, estão os professores especialistas/pesquisadores responsáveis em organizar o material didático básico para a orientação do aluno. Junto a eles está também toda a equipe técnica que o auxilia na produção do material, como revisores de texto, técnicos em informática, designers gráficos e também a equipe de coordenação e orientação pedagógica do curso.

A tutoria pode ser entendida como uma ação orientadora global chave para articular a instrução e o ato educativo. O sistema tutorial compreende, dessa forma, um conjunto de ações educativas que contribuem para desenvolver e potencializar as capacidades básicas dos alunos, orientando-os a obterem crescimento intelectual e autonomia e para ajudá-los a tomar decisões em vista de seus desempenhos e suas circunstâncias de participação como aluno. A figura do tutor no campo acadêmico surgiu ao final do século XV, no interior de universidades inglesas como Oxford e Cambridge, que buscaram um sentido no campo jurídico para o tutor: função de tutelar, proteger o menor, administrar seus bens até alcançar a maioridade. Assim, a função do tutor seria de assessorar grupos de alunos, de modo individualizado, cuidando de seu comportamento e de seus estudos, sempre sobre a coordenação do professor titular. No século XIX, em virtude da eficácia desse modelo de apoio à aprendizagem, o tutor passou a ser institucionalizado nas universidades e a fazer parte da composição do quadro docente. Esse fato influenciou a concepção implementada nos cursos a distância de diversas universidades sobre o trabalho tutorial e a importância do tutor como sujeito facilitador da aprendizagem.

No decorrer deste artigo, procuramos descrever, de forma sucinta, quais são as funções atribuídas a um tutor em educação à distância, procurando ressaltar sua ação a partir de fundamentações teóricas de diversos autores e pesquisadores. Na pesquisa e fundamentação desse tema, concluímos que os tutores possuem e exercem características próximas das funções desempenhadas por um professor. O fato que os difere concentra-se no contexto em que estão inseridos. Na modalidade à distância, o tutor cumpre um importante papel que dialoga entre o que o curso e o professor propõem e, como isso se procede na formação do aluno, também as conquistas e os resultados positivos e negativos do aluno advêm da participação ativa do tutor.

Referências: Colabor@ - Revista Digital da CVA - Ricesu, ISSN 1519-8529
Volume 6, Número 22, Fevereiro de 2010



*Alunos do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia do Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí – ICESPI.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL E NO MUNDO



Historia da EAD
Antonio Diego*
João Paulo dos Santos
Paulo Roberto Moreira

A Educação a Distância, modalidade de edu­cação efetivada através do intenso uso de tecnologias de informação e comunicação, onde professo­res e alunos estão separados fisicamente no espaço e/ou no tempo, está sendo cada vez mais utilizada na Educação Básica, Educação Superior e em cur­sos abertos, entre outros.

Atualmente, podem ser consideradas as se­guintes modalidades de Educação: presencial e a distância. A modalidade presencial é a comumente utilizada nos cursos regulares, onde professores e alunos encontram-se sempre em um mesmo local físico, chamado sala de aula, e esses encontros se dão ao mesmo tempo: é o denominado ensino con­vencional.

Na modalidade à distância, professores e alunos estão separados fisicamente no espaço e/ou no tempo. Esta modalidade de educação é efetiva­da através do intenso uso de tecnologias de infor­mação e comunicação, podendo ou não apresentar momentos presenciais (MORAN, 2009).

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO MUNDO

1728 marco inicial da Educação a Distância: é anunciado um curso pela Gazeta de Boston, na edição de 20 de março, onde o Prof. Caleb Philipps, de Short Hand, oferecia material para ensino e tutoria por correspondência. Após iniciativas particulares, tomadas por um longo período e por vários professores, no século XIX a Educação a Distância começa a existir institucionalmente.

1829 na Suécia é inaugurado o Instituto Líber Hermondes, que possibilitou a mais de 150.000 pesso­as realizarem cursos através da Educação a Distância;

1935 o Japanese National Public Broadcasting Service inicia seus programas escolares pelo rádio, como complemento e enriquecimento da escola oficial;

1960 na Argentina, nasce a Tele Escola Primária do Ministério da Cultura e Educação, que in­tegrava os materiais impressos à televisão e à tutoria;

1972 na Espanha, é fundada a Universidade Nacional de Educação a Distância;

1990 – é implantada a rede Europeia de Educação a Distância, baseada na declaração de Budapeste e o relatório da Comissão sobre educa­ção aberta e a distância na Comunidade Europeia.

Todos esses acontecimentos e instituições fo­ram importantes para a consolidação da Educação a Distância, oferecida atualmente em todo o mun­do. Hoje, mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a Educação a Distância em todos os níveis de ensino, em programas formais e não formais, atendendo milhões de estudantes (GOUVÊA & OLIVEIRA, 2006).

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL

Provavelmente, as primeiras experiências em Educação a Distância no Brasil tenham ficado sem registro, visto que os primeiros dados conhecidos são do século XX.
Seguem abaixo alguns acontecimentos que marcaram a história da Educação a Distância no nos­so país (MAIA & MATTAR, 2007; MARCONCIN, 2010; RODRIGUES, 2010; SANTOS, 2010):

1904 o Jornal do Brasil registra, na pri­meira edição da seção de classificados, anúncio que oferece profissionalização por correspondência para datilógrafo;

1923 um grupo liderado por Henrique Morize e Edgard Roquette-Pinto criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro que oferecia curso de Português, Francês, Silvicultura, Literatura Francesa, Esperanto, Radiotelegrafia e Telefonia. Tinha início assim a Educação a Distância pelo rádio brasileiro;

1939 surgimento, em São Paulo, do Instituto Monitor, o primeiro instituto brasileiro a ofe­recer sistematicamente cursos profissionalizantes a distância por correspondência, na época ainda com o nome Instituto Rádio Técnico Monitor;

1941 surge o Instituto Universal Brasileiro, segundo instituto brasileiro a oferecer também cur­sos profissionalizantes sistematicamente. Fundado por um ex-sócio do Instituto Monitor, já formou mais de 4 milhões de pessoas e hoje possui cerca de 200 mil alunos; juntaram-se ao Instituto Monitor e ao Instituto Universal Brasileiro outras organiza­ções similares, que foram responsáveis pelo aten­dimento de milhões de alunos em cursos abertos de iniciação profissionalizante a distância. Algumas dessas instituições atuam até hoje. Ainda no ano de 1941, surge a primeira Universidade do Ar, que ­du­rou até 1944.

1947 surge a nova Universidade do Ar, pa­trocinada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Serviço Social do Comércio (SESC) e emissoras associadas.

1974 surge o Instituto Padre Reus e na TV Ceará começam os cursos das antigas 5ª à 8ª séries (atuais 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental), com material televisivo, impresso e monitores;

1991 o programa “Jornal da Educação – Edição do Professor”, concebido e produzido pela Fundação Roquete-Pinto tem início e em 1995 com o nome “Um salto para o Futuro”, foi incorpora­do à TV Escola (canal educativo da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação) tornando-se um marco na Educação a Distância nacional. É um programa para a formação conti­nuada e aperfeiçoamento de professores, principal­mente do Ensino Fundamental e alunos dos cursos de magistério. Atinge por ano mais de 250 mil do­centes em todo o país;

2004 vários programas para a formação inicial e continuada de professores da rede pública, por meio da EAD, foram implantados pelo MEC. Entre eles o Proletramento e o Mídias na Educação. Estas ações conflagraram na criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil.

2005 é criada a Universidade Aberta do Brasil, uma parceria entre o MEC, estados e muni­cípios; integrando cursos, pesquisas e programas de educação superior a distância.

2006 entra em vigor o Decreto n° 5.773, de 09 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superio­res de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, incluindo os da modalidade a distância (BRASIL, 2006).

2008 – em São Paulo, uma Lei permite o ensino médio a distância, onde até 20% da carga horária poderá ser não presencial.

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEED), agia como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias de informação e comunicação, e das técnicas de Educação a Distância aos métodos didático-pedagógicos. Além disso, promovia a pesquisa e o desenvolvimento, voltados para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras (PORTAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2010). Devido à extinção recente desta secretaria, seus programas e ações estarão vinculados a novas administrações (PORTAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2011).
  

REFERÊNCIAS

Alves, Lucineia. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
GOUVÊA, G.; C. I. OLIVEIRA. Educação a Distância na formação de professores: viabilida­des, potencialidades e limites.
MAIA, C.; J. MATTAR. ABC da EaD: a Educação a Distância hoje. 1. ed. São Paulo: Pearson. 2007.
MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. Universidade de São Paulo.


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*alunos de filosofia do Instituto Católico de Ensino Superiores do Piauí - ICESPI

sexta-feira, 28 de março de 2014

O que é Filosofia?



Definir o que é filosofia não é uma tarefa tão fácil, pois a própria filosofia já foi pensada e repensada desde que o termo foi inventado por Pitágoras, por volta do século VI a.C. A palavra é formada por duas palavras gregas, “filo” que quer dizer amor ou amizade e “sophia” que quer dizer sabedoria ou conhecimento. Filosofia portanto seria amor pelo conhecimento, pela sabedoria.

Sendo o filósofo um “amante do conhecimento” isso significa que ele não é dono do saber, nem uma espécie de guru ou sábio dogmático. O filósofo é apenas um amigo e amante da verdade que está fora de seu domínio, seu papel é buscar a sabedoria, relacionar-se com ela e dividi-la com os outros.

O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. 
O que é o mundo exterior? O mundo das ideias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética,. O que é a visão do mundo real iluminado? A filosofia. 
Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?) Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.

CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999. p. 41